Correção
Bianca, o seu parágrafo mostra boa compreensão da estrutura argumentativa. Você abre corretamente com o conectivo, apresenta o problema da negligência estatal, utiliza repertórios adequados e faz a ligação com a realidade brasileira atual. A finalização é clara, com conectivo de consequência e exposição das implicações sociais. O que pode ser aprimorado é a fluidez da escrita, pois algumas partes ficaram truncadas, prejudicando a progressão das ideias. Ainda assim, o resultado é consistente.
Nota: A
Correção
Introdução: A redação apresenta uma introdução estruturada com conectivos adequados, retomada histórica e cultural da função social da arte e tese clara. Os dois problemas da tese — ausência de investimento em projetos culturais e falta de contato com a arte no ambiente escolar — estão explícitos no final do parágrafo, de forma organizada e coerente com o tema. A extensão da introdução está dentro do ideal, com vocabulário pertinente e linguagem formal.
Desenvolvimento: O primeiro parágrafo argumentativo traz referências relevantes sobre a ausência de investimento público em arte, com destaque para a limitação de políticas de incentivo à arte nos municípios. Cita corretamente a Lei Paulo Gustavo e a Lei Rouanet, além da Constituição Federal de 1988, articulando-as ao argumento sobre desigualdades no acesso a bens culturais. A argumentação está bem conectada e apresenta encadeamento lógico, mas falta detalhamento das consequências sociais da problemática apresentada. O segundo parágrafo discute a ausência de educação artística nas escolas e a importância da formação cultural na juventude. A alusão a Homi Bhabha e à educação como base para a diversidade cultural reforça o argumento, embora novamente falte desenvolvimento das consequências diretas da ausência dessa formação no contexto brasileiro. Ambos os parágrafos possuem embasamento teórico e jurídico, mas não aprofundam os efeitos concretos das problemáticas sobre a sociedade, o que compromete parcialmente a completude argumentativa.
Conclusão: A conclusão propõe dois caminhos de solução — ampliação da formação de professores por parte do Ministério da Educação e ampliação do acesso gratuito a espaços culturais pelas Secretarias Estaduais de Cultura. As duas propostas apresentam agente, ação, meio e finalidade, porém a segunda carece de especificidade metodológica quanto à aplicação e monitoramento. Ainda assim, a conclusão retoma bem a tese e encerra o texto com coerência.
Linguagem e coesão: A redação apresenta boa progressão textual, com uso consistente de conectivos e domínio da norma-padrão. Há leve oscilação de clareza em alguns períodos longos, mas não há erros gramaticais relevantes. O vocabulário é adequado ao nível exigido e a linguagem mantém-se objetiva e formal.
Notas
Introdução: A
Argumentação: B
Conclusão: B
Competência 1: 200
Competência 2: 180
Competência 3: 160
Competência 4: 180
Competência 5: 180
Total: 900
Correção
Bianca, sua introdução está muito bem estruturada, com cerca de 6 linhas, uso apropriado de conectivos e uma tese clara, apontando dois problemas: o desemprego estrutural e os impactos das novas tecnologias na saúde mental dos trabalhadores. A contextualização é eficaz e está diretamente ligada ao tema.
A argumentação é coesa, relevante e bem desenvolvida. O primeiro parágrafo apresenta uma discussão consistente sobre a substituição da mão de obra humana pelas máquinas, utilizando repertório cultural adequado (Tempos Modernos, de Chaplin), além de dados da OCDE (2015). A análise conecta bem os elementos teóricos com a realidade brasileira, apesar de algumas construções longas que exigem atenção à pontuação. O segundo parágrafo aprofunda os efeitos das mudanças tecnológicas na saúde mental dos trabalhadores, mencionando a série O Dilema das Redes como repertório contemporâneo pertinente. O argumento é bem fundamentado e explora as consequências dos problemas, ponto essencial da competência III.
A conclusão está completa e bem formulada, com duas propostas de intervenção: a primeira, envolvendo o Ministério do Trabalho e sindicatos, busca garantir direitos e suporte psicossocial; a segunda convoca governos e empresas a implementar programas de educação continuada e treinamento profissional. Ambas as propostas contêm agente, ação, meio e finalidade, mantendo coerência com os problemas apresentados.
Há poucos desvios gramaticais e leves oscilações de coesão, mas que não comprometem a clareza geral do texto.
Introdução: A
Argumentação: A
Conclusão: A
Competência 1: 180
Competência 2: 200
Competência 3: 160
Competência 4: 180
Competência 5: 200
Total: 940
Correção
A argumentação é coesa e embasada, com uso de repertório sociocultural relevante. O primeiro parágrafo faz referência à Constituição de 1988 e à obra Era dos Extremos, de Eric Hobsbawm, mostrando a relação entre desigualdade social, descarte e ausência de dignidade. O segundo parágrafo explora o consumismo desenfreado, discutindo a “cultura do descarte” e a falta de educação ambiental. No entanto, as consequências dos problemas não são totalmente desenvolvidas ao final dos parágrafos, e há momentos em que as ideias se tornam repetitivas, o que reduz a força da argumentação.
A conclusão apresenta dois projetos de intervenção completos, com agente, ação, metodologia e finalidade. O Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Educação são bem acionados, com medidas relacionadas tanto à regulamentação de políticas públicas quanto à educação ambiental em escolas. A proposta é funcional, ainda que com linguagem um pouco vaga em alguns trechos.
O texto apresenta pequenos desvios de pontuação e estrutura frasal, mas mantém clareza e formalidade, com domínio aceitável da norma padrão.
Argumentação: B+
Conclusão: A-
Competência 1: 160
Competência 2: 200
Competência 3: 180
Competência 4: 160
Competência 5: 180
Total: 880
Correção
Bianca, sua redação apresenta uma introdução estruturada corretamente, com cerca de 6 linhas, conectivo bem utilizado (“diante disso”) e dois problemas claramente indicados ao final: a negligência governamental e a falta de educação ambiental básica. A contextualização é coerente com o tema, e a transição até a tese está bem feita.
A argumentação é coesa e embasada, com uso de repertório sociocultural relevante. O primeiro parágrafo faz referência à Constituição de 1988 e à obra Era dos Extremos, de Eric Hobsbawm, mostrando a relação entre desigualdade social, descarte e ausência de dignidade. O segundo parágrafo explora o consumismo desenfreado, discutindo a “cultura do descarte” e a falta de educação ambiental. No entanto, as consequências dos problemas não são totalmente desenvolvidas ao final dos parágrafos, e há momentos em que as ideias se tornam repetitivas, o que reduz a força da argumentação.
A conclusão apresenta dois projetos de intervenção completos, com agente, ação, metodologia e finalidade. O Ministério do Meio Ambiente e o Ministério da Educação são bem acionados, com medidas relacionadas tanto à regulamentação de políticas públicas quanto à educação ambiental em escolas. A proposta é funcional, ainda que com linguagem um pouco vaga em alguns trechos.
O texto apresenta pequenos desvios de pontuação e estrutura frasal, mas mantém clareza e formalidade, com domínio aceitável da norma padrão.
Introdução: A
Argumentação: B+
Conclusão: A-
Competência 1: 160
Competência 2: 200
Competência 3: 180
Competência 4: 160
Competência 5: 180
Total: 880
Correção
Bianca, sua argumentação está estruturada como se fosse a proposta de intervenção. Ao longo do desenvolvimento, você apresenta soluções para o problema, o que compromete a função dos parágrafos argumentativos, que, como vimos em sala, devem apresentar problemas sociais relacionados à tese, desenvolvidos com contextos históricos, sociológicos, legais ou estatísticos, e uma análise clara de causas e consequências. A solução deve ficar restrita à conclusão.
🔁 Além disso, é importante lembrar que a estrutura ideal de uma redação dissertativo-argumentativa exige dois parágrafos de desenvolvimento, cada um abordando um problema distinto da tese apresentada na introdução. Como você apresentou apenas um parágrafo de desenvolvimento, sua argumentação ficou concentrada e limitada. Isso prejudica o aprofundamento da discussão e o equilíbrio do texto.
✨ A conclusão, embora bem escrita, repete muitas ideias que já haviam sido desenvolvidas na argumentação. Como resultado, ela perde força e originalidade. Para evitarmos isso nas próximas produções, o ideal é manter a proposta de intervenção apenas no encerramento do texto e garantir que todos os elementos estejam bem definidos: quem, o que, como e para quê.
📌 Dica final: recomendo que você utilize redações nota 1000 como modelo, observando especialmente como elas dividem os argumentos e aprofundam os repertórios antes de apresentar soluções. Se tiver dúvidas, vamos conversar em sala e treinar juntos nas próximas atividades! 📚
Argumentação – C+
Conclusão – B
Competência 1 – 180
Competência 2 – 120
Competência 3 – 120
Competência 4 – 160
Competência 5 – 160
Total – 740 pontos
Correção
Bianca, embora curta, a sua introdução possui todos os elementos fundamentais. Talvez fosse interessante aproveitar um pouco mais a contextualização, utilizando mais uma ou duas linhas para que ela apresentasse mais força e densidade.
Veja um exemplo:
A Constituição Federal de 1988, conhecida como a “Carta Cidadã”, assegura em seu artigo 6º o direito à moradia, à dignidade e à proteção social, princípios indispensáveis para a construção de uma sociedade justa e solidária. No entanto, na prática, observa-se que milhares de brasileiros vivem em situação de rua, em flagrante violação a esses direitos fundamentais. Tal problemática evidencia…
Além disso, notei que você oscilou em relação às margens — tanto do lado esquerdo quanto do lado direito. Tente utilizar a linha completamente; se a palavra não couber, faça um traço e divida-a em sílabas. Isso facilita a organização visual do texto e evita perda de pontos em critérios de apresentação.
Na argumentação, lembre-se daquilo que combinamos em sala de aula: são necessários dois parágrafos distintos — um para falar sobre a negligência governamental e outro sobre o preconceito da sociedade. Fazer a argumentação com dois parágrafos é mais fácil e você pode reutilizar a fórmula em cada um deles. Se você não estava presente quando fizemos essa aula, deixo aqui o link da aula sobre argumentação para que você possa revisar e ver todos os conteúdos ligados ao desenvolvimento de um bom parágrafo argumentativo.
Em relação à conclusão, você apresentou uma proposta de intervenção, mas lembre-se que é necessário incluir todos os elementos fundamentais:
Incluir esses elementos vai facilitar muito a sua produção textual, tornando-a mais simples, mais completa e mais rápida.
Introdução – B-
Argumentação – C+
Conclusão – A-
Competência 1 – 180
Competência 2 – 160
Competência 3 – 140
Competência 4 – 180
Competência 5 – 140
Total – 800