André Luiz de Faria

REDAÇÃO

De acordo com a Constituição Federal de 1988 – também conhecida como Constituição Cidadã – é garantido a toda população um ambiente agradável de trabalho. No entanto, o trabalho docente enfrenta uma série de desafios que podem comprometer a qualidade do ensino e desvalorizar essa profissão tão importante. Dois deles são: a falta de infraestrutura adequada e a desvalorização da profissão.

Atualmente, muitas instituições de ensino apresentam problemas estruturais, como salas de aula superlotadas, ausência de materiais didáticos e laboratórios precários. Essas condições precárias dificultam o trabalho dos professores, que precisam lidar com turmas numerosas e recursos limitados. Além disso, a falta de estrutura afeta diretamente a aprendizagem dos alunos, comprometendo a qualidade do ensino. “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda.” – fala de Paulo Freire exemplifica bem a realidade brasileira contemporânea.

Posteriormente, muitas vezes, os salários dos professores são baixos, não condizentes com a importância da função que desempenham. Além disso, a falta de reconhecimento e prestígio social faz com que muitos profissionais se sintam desmotivados e desvalorizados. Essa situação contribui para a desvalorização da carreira docente, dificultando a atração e a retenção de profissionais qualificados, o que impacta negativamente a qualidade da educação. Assim como John Locke propôs em seu contrato social, se às profissões não são valorizadas igualmente faz-se necessário que o Governo crie políticas públicas que resolvam essa problemática desagradável.

Por fim, para solucionar esses problemas, é fundamental que haja investimentos na infraestrutura escolar. Governos e instituições de ensino devem destinar recursos para melhorar as condições físicas das escolas, garantindo salas de aula adequadas, materiais didáticos atualizados e laboratórios bem equipados. Ademais, é necessário um aumento na remuneração dos professores, para que seus salários sejam justos e compatíveis com a importância da profissão.

1. Competência 1: Demonstrar domínio da norma culta da língua escrita – 160 pontos O texto apresenta uma escrita fluente, coerente e com o uso adequado da norma culta da língua. Parabéns pela clareza e correção gramatical.
2. Competência 2: Compreender a proposta da redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento – 160 pontos A proposta da redação é bem compreendida, e o texto aborda de forma relevante os desafios enfrentados pelos professores, relacionando-os com o direito ao ambiente de trabalho adequado.
3. Competência 3: Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista – 160 pontos A argumentação é bem estruturada e fundamentada, com uso adequado de citações e exemplos que reforçam os problemas enfrentados pelos professores no Brasil.
4. Competência 4: Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação – 160 pontos O texto apresenta uma boa organização, com uso adequado de conectores e coerência entre os parágrafos. As citações utilizadas também contribuem para enriquecer a argumentação.
5. Competência 5: Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos – 160 pontos A proposta de intervenção é adequada, sugerindo investimentos na infraestrutura escolar e aumento na remuneração dos professores. As medidas propostas estão em consonância com os direitos humanos e podem contribuir para a valorização do trabalho docente.

Nota Final: 800 pontos

Parabéns! A redação apresenta uma excelente abordagem sobre o tema, com argumentação bem desenvolvida e proposta de intervenção adequada.