Correção
Maria Clara Amaral, utilizar a Constituição de 1988 é, de fato, uma boa estratégia, e sua introdução está bem construída, trazendo um repertório pertinente e apresentando uma tese muito bem definida, destacando os dois problemas: negligência estatal e desigualdade social. Parabéns por essa clareza inicial, que fortalece bastante a estrutura do texto.
Na argumentação, no entanto, percebo que alguns trechos estão curtos e embrionários, ou seja, poderiam ser mais desenvolvidos. Principalmente se você incluísse as consequências sociais, econômicas e humanas desses problemas de forma mais detalhada. Isso daria mais profundidade ao texto e mostraria domínio argumentativo. Além disso, notei que há um uso incorreto de crase na linha 11, no primeiro argumento — atenção a esse tipo de detalhe, pois ele impacta diretamente a competência 1.
Você também menciona dados do IBGE no segundo argumento. Embora sejam informações relevantes, eu não sei se essa é a melhor escolha estratégica para o dia do ENEM, porque dados muito precisos nem sempre ficam fáceis de lembrar sob pressão. Talvez fosse mais produtivo mencionar, nesse cenário, obras literárias, como Capitães da Areia ou O Cortiço, que dialogam diretamente com a realidade de moradores de rua e poderiam enriquecer seu repertório.
Agora, sobre a conclusão: você cumpre bem a estrutura ao mencionar os elementos centrais: Agente: governo federal;
Ação: garantir acesso à moradia para indivíduos vulneráveis, com investimentos em programas específicos;
Finalidade: promover inclusão social e dignidade.
Porém, faltou detalhar melhor o meio/metodologia, já que você mencinou um programa que já existe..
Notas finais:
Introdução – A-
Argumentação – B
Conclusão – B+
Competência 1 – 180
Competência 2 – 200
Competência 3 – 160
Competência 4 – 200
Competência 5 – 160 Total – 900
Correção
Maria, suas duas atividades estão muito bem desenvolvidas, com linguagem clara, objetiva, direta e principalmente com os elementos fundamentais que combinamos, tanto na introdução quanto na conclusão. Parabéns!
Em relação à conclusão, sugiro que você a faça de modo que seja mais especial e única do que as de outros alunos que irão concorrer com você no Enem. Ou seja, não basta que o texto esteja correto, ele deve se destacar. 🧠
Por exemplo, na questão da criação de leis, é mais interessante propor não várias leis, mas a criação de uma única lei específica ou um plano nacional.
🔁 Você poderia reescrever a proposta assim:
“Simultaneamente, o Congresso Nacional precisa estabelecer um plano nacional de combate à permanência do trabalho infantil em território brasileiro, por meio de debates entre o Poder Executivo, Legislativo e as comunidades regionais, com a finalidade de erradicar o trabalho de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.”
✅ Nota: 10/10
Correção
Maria, as duas atividades, tanto em relação à busca de padrões de beleza idealizados quanto às atividades sobre o sistema educacional brasileiro, estão impecáveis nas conclusões, com todos os elementos que comentamos em sala de aula muito bem desenvolvidos. Esse é o padrão que espero no dia da avaliação do Enem. Meus parabéns.
Nota: 10/10
Correção
Maria, sua argumentação está excelente e apresenta bons elementos estruturais conforme combinamos em sala de aula. O conteúdo está bem desenvolvido, mas há alguns pontos que podem ser aprimorados.
Observei a ausência de conectivos importantes nas linhas 2, 4 e 5, o que compromete um pouco a coesão do texto. Seria interessante revisar esses trechos e garantir uma melhor fluidez entre as ideias.
Além disso, a crase na linha 07 está incorreta e a última sentença parece estar com a construção um pouco confusa. Ao mencionar que os portadores “possuem uma parcela economicamente vulnerável”, o mais adequado seria dizer que eles fazem parte dessa parcela. Uma sugestão de reescrita seria:
“Logo, portadores de transtornos cognitivos, parcela socialmente vulnerável, são os mais afetados, sobretudo pelo preconceito enraizado, que se soma ao descaso governamental mencionado anteriormente.”
📝 Nota: 8/10
Correção
Maria Clara, sua introdução está bem construída, mas alguns ajustes podem torná-la ainda mais eficaz.
Sugiro que você remova os dados estatísticos da introdução. Informações numéricas, porcentagens e dados concretos funcionam melhor nos parágrafos de argumentação, pois ajudam a embasar suas ideias de forma mais analítica. Como você já mencionou a Revolução Industrial, esse contexto histórico é suficiente para introduzir a problemática.
Além disso, torne os problemas mais nítidos. Você mencionou o preconceito, o que é um ponto relevante, mas para equilibrar a argumentação, seria interessante explorar um segundo problema em outra esfera, como a governamental ou educacional.
Por exemplo, você poderia reformular sua tese assim: “Dessa forma, percebe-se que a persistência desse problema está atrelada tanto ao preconceito enraizado na sociedade quanto à ausência de políticas públicas efetivas para democratizar o acesso à educação e oportunidades no mercado de trabalho.
Nota: 9/10
Correção
Maria Clara, sua introdução está muito bem estruturada, com todos os elementos claramente definidos. O contexto está bem apresentado, e o uso da Constituição para abordar a questão da saúde de qualidade para os brasileiros foi muito pertinente. Os conectivos estão bem posicionados, e os dois problemas estão bem definidos. No entanto, ao fazer a relação do tema com o Brasil contemporâneo, você mencionou ‘fora da ficção‘. Esse tipo de construção é mais utilizado para falar de obras literárias, cinematográficas, músicas, pinturas, etc. Quando tratamos da Constituição, não estamos lidando com um texto fictício, mas com um documento real. Por isso, sugiro substituir essa frase por algo como:
“No entanto, o Brasil contemporâneo, em suas relações governamentais, não cumpre aquilo que é proposto pela Carta Magna, comprometendo, assim, a qualidade de vida dos membros de seu tecido social”.
Nota: 9/10
Correção
É interessante evitar a inclusão da primeira pessoa (podemos), mantendo um tom mais formal e impessoal, preferencialmente na terceira pessoa. Aqui está um exemplo de reescrita da sua primeira atividade sobre doenças mentais na sociedade brasileira, utilizando um elemento conectivo que relaciona a obra cinematográfica à realidade do país:
“Fora da ficção, mas profundamente relacionado à realidade brasileira, é evidente o quanto o preconceito ligado às doenças e transtornos mentais ainda persiste, sobretudo devido às influências negativas midiáticas, bem como à negligência governamental em relação ao tema.”
Na segunda atividade notei que você utilizou o verbo “dizer”. Sugiro não utilizar verbos dicendi, ou seja, verbos que exprimem a ideia de fala.
Nota: 7/10